sábado, 19 de dezembro de 2009
Despedida...
terça-feira, 22 de setembro de 2009
V Jornada Científica da Estácio
terça-feira, 1 de setembro de 2009
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Filme sobre o poeta Manoel de Barros
SÓ DEZ POR CENTO É MENTIRA, de Pedro Cezar.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
domingo, 9 de agosto de 2009
Sobre o documentário “Língua – Vidas em Português”
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Um livro é sempre uma boa dica...
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Pesquisa em processo de conclusão
Image by harold.lloyd (won't somebody think of the bokeh?) via Flickr
Aos leitores do BLOG Leitura e Formação, Estivemos longe esses tempos por excesso de trabalho. Estamso em fase de finalização de nossa pesquisa e esperamos poder, em breve, dar notícias de sua finalização e de suas possíveis apresentações e publicações. Aguardem notícias em breve! Equipe do PICquinta-feira, 11 de junho de 2009
Salão do Livro de 2009
terça-feira, 2 de junho de 2009
Fotos do grupo - apresentações em eventos
quinta-feira, 28 de maio de 2009
As leituras e seus suportes - modos de ser leitor de acordo com Lucia Santaella
Nesse momento trazemos aqui reflexões e resumos sobre algumas de nossas leituras. Célia, uma das integrantes do grupo resume e reflete sobre os modos de ser leitor inspirada na leitura que fizemos de Lúcia Santaella.
Enquanto analisávamos as entrevistas realizadas por nosso grupo de pesquisa, tínhamos em mãos o texto de Santaella (2008) que nos ajudou a entender as habilidades de leituras praticadas pelos entrevistados e também nos mostrou como transitamos pelas três modalidades que ela destaca.
Estar diante de livros, seja diante de uma pequena estante, numa biblioteca, ou ainda mais comum hoje em dia, numa livraria, e até mesmo em uma banca de jornal, onde podemos encontrar alguns livros, nos leva a algumas transformações sensoriais. Se estamos ali, diante dos livros, é porque desejamos continuar ali, e para permanecer ou entrar em contato com eles há necessidade de se adaptar à eles: devemos dar-lhes nosso tempo, por alguns minutos, que seja, adquirindo uma postura contemplativa diante do livro. Nesse momento, como ressalta Santaella, os sentidos reinam soberanos, principalmente a visão. É o livro é que nos conduz, estamos em suas mãos, mas também, por outro lado, depois que o possuímos pela leitura ele passa a ser nosso e posso revisitá-lo quantas vezes desejar. O mesmo ocorre quando estamos diante de pinturas, gravuras, obras de arte em geral em que a contemplação se faz necessária. Santaella afirma que essas habilidades nascem no Renascimento e perduram, hegemonicamente, até meados do século XIX.
Ao mesmo tempo em que possuo essa habilidade que freia o tempo e me concede a capacidade de contemplar o que ali está exposto, dou um salto e sou capaz de fazer a leitura rápida de um jornal, de um noticiário de TV, das inúmeras imagens que se espalham pela cidade, sendo essas leituras ágeis como o próprio tempo que não permite ser parado. Vamos captando várias mensagens e dispensando, é claro, a grande maioria, não temos o tempo e o espaço para a contemplação como nos livros pois as próprias imagens não permitem que as exploremos com calma. Tudo é muito rápido e uma notícia de agora, daqui a meia hora, já poderá ser descartada. A imagem pela qual passamos na rua fica para trás rapidamente, talvez na volta possamos captar mais algum detalhe que nos revele a mensagem desejada. De acordo com Santaella, há uma isomorfia entre o modo que o leitor se move na grande cidade, o movimento do trem, e do carro e o movimento das câmeras de cinema, que reproduzem esse movimento ágil e frenético das imagens. Tudo isso fruto da industrialização, que se refletiu cinema, no jornal, ou seja, na reprodutibilidade técnica de que também fala Benjamin.
Santaella traz, por fim, a mais atual modalidade de leitor, o virtual, um leitor que não lida mais com a concretude e permanência dos livros, dos jornais, e das imagens. Agora para ser esse leitor devo estar aberto e disponível para um mundo inesgotável de informações, adquirindo, a cada dia, mais habilidade em penetrar nessa rede, mas também muitas vezes me perdendo nela. Onde li isto? Onde vi aquela imagem? Links que se abrem, que por muitas vezes são irrecuperáveis, como se estivéssemos caminhando em uma mata densa em que em algum momento não soubéssemos que trilha tomar para recuperar o percurso feito numa leitura. Se já havíamos reavaliado nosso conceito de tempo, que era lento e tão contemplativo e se modificou com a industrialização, com a reprodução de imagens e a rapidez da imprensa, agora ele está totalmente mudado, e a qualquer hora e em qualquer espaço tomamos posse de uma informação tornando-nos autônomos na sua procura.
Somos, portanto, esses vários leitores que fazem suas leituras de acordo com o suporte oferecido. Somos tantos... O acúmulo de habilidades construídas na história da humanidade pela busca do conhecimento, e hoje mais do que nunca, pela informação.
Célia Ribeiro
Fontes:
SANTAELLA, Lucia. A leitura fora do livro. Disponível em:
http://www.pucsp.br/pos/cos/epe/mostra/santaell.htm; acesso em 3 de maio de 2008.
terça-feira, 26 de maio de 2009
COLE - Congresso de Leitura do Brasil 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009
E por falar em Literatura e cultura...Dicas de leitura...
quinta-feira, 7 de maio de 2009
FLIST - Festa Literaria de Santa Teresa - RJ
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Análise de uma entrevista - finalizando o exercício coletivo
Trazemos nesse momento um breve resumo das nossas discussões no último encontro. Leiam e participem!
Lucia Santaella em seu texto “a leitura fora do livro” aborda os três tipos de leitores que, de acordo com ela, existem na atualidade: o leitor do livro - leitor contemplativo – que impõe seu ritmo à leitura e lê de forma sequencial. O leitor fragmentado que é o leitor após a revolução industrial, o leitor das imagens e fragmentos da grande cidade, o leitor veloz que, como diz Benjamin, está acostumado aos cortes do cinema. O leitor virtual que é o leitor da hipermídia e do hipertexto. Um leitor que faz seu próprio percurso de leitura mas que pode se perder em meio ao seu processo de leitura se não souber como organizar-se nesse processo de leitura imaterial.
A partir da leitura do texto de Santaella e do debate com o grupo do PIC, pareceu-nos que o entrevistado seria mais próximo do leitor fragmentado de que fala Santaella. Isso porque segundo afirma a autora, tal leitor diz que faz leituras rápidas, curtas e que nem sempre termina as leituras iniciadas realizando-as de forma fragmentada. Como bem lembraram na discussão coletiva, vê-se que algumas vezes sua leitura parte de um pequeno indício como um título de um livro como foi o caso da situação em que narra a peça criada por ele sobre a CERJ a partir do título do livro “o anjo da luz”. No entanto, ao afirmar que os espaços de leitura de que se utiliza são o quarto e a biblioteca tendo a necessidade do silêncio para a leitura pareceu-nos relacionar-se ao leitor contemplativo discutido pela autora. Da mesma forma, fica claro a partir de suas falas que o computador não é utilizado por ele como suporte ou espaço de leitura fazendo-nos pensar que ele parece estar excluído dessa leitura realizada, segundo Santaella, pelo leitor virtual que navega pelos hipertextos e hipermídias da internet. Podemos nessa breve análise acerca das falas do entrevistado dizer que percebe-se que ele realiza suas leituras tanto em sua dimensão de leitura contemplativa quanto de leitura fragmentada articulando as duas em suas práticas de leitura cotidiana.
Adriana Hoffmann
Diante desse olhar, o que mais podemos dizer sobre ele? Será que ele pratica a leitura “como experiência” na dimensão que lhe atribui Sônia Kramer? O que vocês acham? Aguardamos as opiniões de vocês!!
Fonte:
SANTAELLA, Lucia. A leitura fora do livro. Disponível em:
http://www.pucsp.br/pos/cos/epe/mostra/santaell.htm; acesso em 3 de maio de 2008.
KRAMER, Sônia. Leitura e escrita como experiência – seu papel na formação de sujeitos sociais. Revista Presença Pedagógica, vol6 nº 31, jan/fev de 2000. Disponível em: http://www.presencapedagogica.com.br/capa6/artigos/31.pdf acesso em agosto de 2008.