sábado, 19 de dezembro de 2009

Despedida...

Prezados leitores,
Este blog encerra-se esse ano com o encerramento da pesquisa proposta. A apresentação dos resultados da pesquisa na Jornada Científica finalizou todo esse processo vivido com o grupo. Agradecemos a todos que participaram conosco durante esse período contribuindo efetivamenteno processo de realização da pesquisa. Os resultados apresentados foram publicados no evento e está em processo a publicação da pesquisa num capítulo de livro ainda no prelo e uma possibilidade de publicação em revista científica.
Diante disso, não temos mais postagens a respeito da pesquisa agora encerrada. As publicações que sairem serão informadas a todos por esse espaço para que possam ter acesso.
As postagens anteriores ficarão disponíveis para consulta de interessados. Basta clicarem na barra ao lado nos anos de 2008 e 2009 e verão as publicações mensais referentes à pesquisa realizada.
Bom final de ano a todos!!
Equipe da Pesquisa

terça-feira, 22 de setembro de 2009

V Jornada Científica da Estácio

No dia 24 de outubro acontecerá a V Jornada Científica da Estácio, data em que o grupo do PIC apresentará os resultados finais da pesquisa realizada. O material apresentado será encaminhado para publicação numa revista científica. Portanto, os que nos acompanham e que queiram conhecer os resultados da pesquisa apareçam! Acima colocamos o cartaz de divulgação do evento. Cliquem na imagem para ampliação e leitura.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Sobre as histórias e seu mundo...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Filme sobre o poeta Manoel de Barros

Uma sessão especial para EDUCADORES com o filme INÉDITO

SÓ DEZ POR CENTO É MENTIRA, de Pedro Cezar.

29 de agosto, sábado às 10h.
Documentário sobre a vida e a obra do poeta sulmatogrossense Manoel de Barros.
Alternando sequências de entrevistas com o escritor, poesias e depoimentos de conhecedores de sua literatura, o filme traça um painel revelador da linguagem daquele que é considerado o poeta mais original em língua portuguesa.
Com 91 anos e vinte livros publicados, é consagrado por diversos prêmios literários. É o poeta brasileiro que mais vende livros na atualidade.
A sessão será seguida de brunch e debate com a presença do diretor.
Escola Audiovisual Cinema Nosso
Rua do Rezende, 80 – Lapa – Rio de Janeiro
Vagas limitadas Faça já sua reserva: 2539-6142
Ingresso: entrada gratuita para educadores mediante apresentação de documento profissional.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Vídeo sobre leitura

Para quem quer e sabe saborear...

domingo, 9 de agosto de 2009

Sobre o documentário “Língua – Vidas em Português”

Olavo Bilac denominou nosso idioma em seu poema “Língua Portuguesa” como “Última flor do Lácio” por ser a última das filhas do latim (originário da região do Lácio, na Itália, colônia de povos latinos). Certamente, o fez pensando na importância histórica do português e toda gama de influências que herdamos dos romanos para traduzir a vida em palavras.
No documentário “Língua – Vidas em Português” (Victor Lopes, 2001) nos são apresentados 06 países que compartilham o idioma (Brasil, Moçambique, Índia, Portugal, França e Japão) retratando a multiplicidade cultural através da vida de personagens anônimos em cada um dos 04 Continentes. A narrativa reporta-se à memória dos envolvidos, a fusão religiosa e cultural, os traços que ficaram em cada local a partir da herança portuguesa, e, em paralelo destacam-se entrevistas interessantes envolvendo ícones culturais como José Saramago, Mia Couto, João Ubaldo Ribeiro, Martinho da Vila e MadreDeus.
O documentário faz apologia à importância das raízes (memórias), o fenômeno da língua e todas descobertas a partir da fusão de conceitos e idéias entre povos diversos. A língua portuguesa mantém sua majestade e imponência por estreitar de forma calorosa e ímpar povos tão distantes entre si, caracterizando o falar como bela expressão de nossa alma. É um documentário itinerante, dinâmico, cheio de surpresas e “com um toque especial de Brasil”. Destaque especial para as entrevistas com os renomados escritores João Ubaldo Ribeiro e José Saramago que, em suas sabedorias, lançam luz sobre o valoroso tesouro que é a nossa língua, cada um ao seu modo, como se estivessem fazendo uma linda homenagem à mulher amada.
(por Giancarlo)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Um livro é sempre uma boa dica...

Enquanto nossa pesquisa não é publicada aí vai um link para acessarem. Um texto de Celso Cisto, famoso contador de histórias, apresentando o livro de literatura 14 pérolas da India. Acessem o texto no link http://www.culturainfancia.com.br/portal/index.php Equipe PIC

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Pesquisa em processo de conclusão

One day, my son, all of this bokeh will be yoursImage by harold.lloyd (won't somebody think of the bokeh?) via Flickr

Aos leitores do BLOG Leitura e Formação,
Estivemos longe esses tempos por excesso de trabalho. Estamso em fase de finalização de nossa pesquisa e esperamos poder, em breve, dar notícias de sua finalização e de suas possíveis apresentações e publicações.
Aguardem notícias em breve!
Equipe do PIC

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Salão do Livro de 2009

A FNLIJ criou um evento com um caráter institucional, em que o livro para crianças e jovens, seus autores e editores, e a leitura literária sejam o centro das atenções, sem a necessidade de recorrer a outros suportes, apresentando a leitura como um bem em si. No Salão FNLIJ, os livros didáticos, de referência, religiosos ou de auto-ajuda não são expostos nem vendidos. Há 40 anos, a FNLIJ acredita que a formação de leitores se constrói pela prática da leitura literária e é ela que consolida a base humanista dos profissionais de qualquer área.
Com patrocínio da Petrobras, por meio da Lei Rouanet, e apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Municipal de Educação, o Salão FNLIJ promove, durante 12 dias, uma variedade de encontros do público com os principais escritores e ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil, em meio aos mais relevantes lançamentos das 70 editoras que participam do evento.
Maiores informações acesse o site: http://www.fnlij.org.br/principal.asp

terça-feira, 2 de junho de 2009

Fotos do grupo - apresentações em eventos

Trazemos nesse momento na postagem ao lado na barra lateral uma sequência de fotos do grupo de pesquisa em diferentes momentos de apresentação e participação em eventos e Seminários científicos dentro e fora da Universidade.
Curtam um pouco dos muitos momentos vividos por esse grupo!! Apareçam por aqui também!! Se alguem tiver mais fotos desses mesmos eventos que não disponibilizamos aqui pode nos enviar que aceitamos contribuições...
Equipe PIC

quinta-feira, 28 de maio de 2009

As leituras e seus suportes - modos de ser leitor de acordo com Lucia Santaella

Nesse momento trazemos aqui reflexões e resumos sobre algumas de nossas leituras. Célia, uma das integrantes do grupo resume e reflete sobre os modos de ser leitor inspirada na leitura que fizemos de Lúcia Santaella.

Enquanto analisávamos as entrevistas realizadas por nosso grupo de pesquisa, tínhamos em mãos o texto de Santaella (2008) que nos ajudou a entender as habilidades de leituras praticadas pelos entrevistados e também nos mostrou como transitamos pelas três modalidades que ela destaca.

Estar diante de livros, seja diante de uma pequena estante, numa biblioteca, ou ainda mais comum hoje em dia, numa livraria, e até mesmo em uma banca de jornal, onde podemos encontrar alguns livros, nos leva a algumas transformações sensoriais. Se estamos ali, diante dos livros, é porque desejamos continuar ali, e para permanecer ou entrar em contato com eles há necessidade de se adaptar à eles: devemos dar-lhes nosso tempo, por alguns minutos, que seja, adquirindo uma postura contemplativa diante do livro. Nesse momento, como ressalta Santaella, os sentidos reinam soberanos, principalmente a visão. É o livro é que nos conduz, estamos em suas mãos, mas também, por outro lado, depois que o possuímos pela leitura ele passa a ser nosso e posso revisitá-lo quantas vezes desejar. O mesmo ocorre quando estamos diante de pinturas, gravuras, obras de arte em geral em que a contemplação se faz necessária. Santaella afirma que essas habilidades nascem no Renascimento e perduram, hegemonicamente, até meados do século XIX.

Ao mesmo tempo em que possuo essa habilidade que freia o tempo e me concede a capacidade de contemplar o que ali está exposto, dou um salto e sou capaz de fazer a leitura rápida de um jornal, de um noticiário de TV, das inúmeras imagens que se espalham pela cidade, sendo essas leituras ágeis como o próprio tempo que não permite ser parado. Vamos captando várias mensagens e dispensando, é claro, a grande maioria, não temos o tempo e o espaço para a contemplação como nos livros pois as próprias imagens não permitem que as exploremos com calma. Tudo é muito rápido e uma notícia de agora, daqui a meia hora, já poderá ser descartada. A imagem pela qual passamos na rua fica para trás rapidamente, talvez na volta possamos captar mais algum detalhe que nos revele a mensagem desejada. De acordo com Santaella, há uma isomorfia entre o modo que o leitor se move na grande cidade, o movimento do trem, e do carro e o movimento das câmeras de cinema, que reproduzem esse movimento ágil e frenético das imagens. Tudo isso fruto da industrialização, que se refletiu cinema, no jornal, ou seja, na reprodutibilidade técnica de que também fala Benjamin.

Santaella traz, por fim, a mais atual modalidade de leitor, o virtual, um leitor que não lida mais com a concretude e permanência dos livros, dos jornais, e das imagens. Agora para ser esse leitor devo estar aberto e disponível para um mundo inesgotável de informações, adquirindo, a cada dia, mais habilidade em penetrar nessa rede, mas também muitas vezes me perdendo nela. Onde li isto? Onde vi aquela imagem? Links que se abrem, que por muitas vezes são irrecuperáveis, como se estivéssemos caminhando em uma mata densa em que em algum momento não soubéssemos que trilha tomar para recuperar o percurso feito numa leitura. Se já havíamos reavaliado nosso conceito de tempo, que era lento e tão contemplativo e se modificou com a industrialização, com a reprodução de imagens e a rapidez da imprensa, agora ele está totalmente mudado, e a qualquer hora e em qualquer espaço tomamos posse de uma informação tornando-nos autônomos na sua procura.

Somos, portanto, esses vários leitores que fazem suas leituras de acordo com o suporte oferecido. Somos tantos... O acúmulo de habilidades construídas na história da humanidade pela busca do conhecimento, e hoje mais do que nunca, pela informação.

Célia Ribeiro

Fontes:

SANTAELLA, Lucia. A leitura fora do livro. Disponível em:

http://www.pucsp.br/pos/cos/epe/mostra/santaell.htm; acesso em 3 de maio de 2008.

terça-feira, 26 de maio de 2009

COLE - Congresso de Leitura do Brasil 2009

Ainda estão abertas as inscrições para ouvintes participarem do COLE. Os que quiserem saber informações entrem no site da Associação de Leitura do Brasil.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

E por falar em Literatura e cultura...Dicas de leitura...

Aproveitamos uma brecha nos estudos para trazer a todos algumas dicas de sites de literatura infanto-juvenil descobertos recentemente pelo grupo. Além disso também trazemos outros sites que falam de cultura, infância e temas que se relacionam com a formação do leitor. São estes também aspectos da formação dos que serão professores. Aí vão alguns deles...
http://www.imaginaria.com.ar/ - Revista quinzenal de literatura infantil e juvenil
http://gatodesofa.blogspot.com/ - Blog com apresentação e discussão sobre livros de literatura infantil
http://www.culturainfancia.com.br/portal/index.php - portal com diversos artigos, entrevistas e debates de produtores culturais, pesquisadores e professores relativos à infância. No site vocês encontrarão discussões na área de cinema, literatura, arte e muito mais.
Equipe PIC

quinta-feira, 7 de maio de 2009

FLIST - Festa Literaria de Santa Teresa - RJ

No dia 16 de maio teremos uma edição da FLIST, inspirada na Festa Literária de Paraty que também é imperdível. Nesse dia vocês poderão viver um dia de conversas com escritores, lançamentos, oficinas, debates e muitos momentos de convívio com a literatura. Para quem quiser mais informações acesse os endereços sobre o evento: site www.flist.org.br e blog http://gatodesofadeitaerolanaflist.blogspot.com

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Análise de uma entrevista - finalizando o exercício coletivo

Trazemos nesse momento um breve resumo das nossas discussões no último encontro. Leiam e participem!

Lucia Santaella em seu texto “a leitura fora do livro” aborda os três tipos de leitores que, de acordo com ela, existem na atualidade: o leitor do livro - leitor contemplativo – que impõe seu ritmo à leitura e lê de forma sequencial. O leitor fragmentado que é o leitor após a revolução industrial, o leitor das imagens e fragmentos da grande cidade, o leitor veloz que, como diz Benjamin, está acostumado aos cortes do cinema. O leitor virtual que é o leitor da hipermídia e do hipertexto. Um leitor que faz seu próprio percurso de leitura mas que pode se perder em meio ao seu processo de leitura se não souber como organizar-se nesse processo de leitura imaterial.

A partir da leitura do texto de Santaella e do debate com o grupo do PIC, pareceu-nos que o entrevistado seria mais próximo do leitor fragmentado de que fala Santaella. Isso porque segundo afirma a autora, tal leitor diz que faz leituras rápidas, curtas e que nem sempre termina as leituras iniciadas realizando-as de forma fragmentada. Como bem lembraram na discussão coletiva, vê-se que algumas vezes sua leitura parte de um pequeno indício como um título de um livro como foi o caso da situação em que narra a peça criada por ele sobre a CERJ a partir do título do livro “o anjo da luz”. No entanto, ao afirmar que os espaços de leitura de que se utiliza são o quarto e a biblioteca tendo a necessidade do silêncio para a leitura pareceu-nos relacionar-se ao leitor contemplativo discutido pela autora. Da mesma forma, fica claro a partir de suas falas que o computador não é utilizado por ele como suporte ou espaço de leitura fazendo-nos pensar que ele parece estar excluído dessa leitura realizada, segundo Santaella, pelo leitor virtual que navega pelos hipertextos e hipermídias da internet. Podemos nessa breve análise acerca das falas do entrevistado dizer que percebe-se que ele realiza suas leituras tanto em sua dimensão de leitura contemplativa quanto de leitura fragmentada articulando as duas em suas práticas de leitura cotidiana.

Adriana Hoffmann

Diante desse olhar, o que mais podemos dizer sobre ele? Será que ele pratica a leitura “como experiência” na dimensão que lhe atribui Sônia Kramer? O que vocês acham? Aguardamos as opiniões de vocês!!

Fonte:

SANTAELLA, Lucia. A leitura fora do livro. Disponível em:

http://www.pucsp.br/pos/cos/epe/mostra/santaell.htm; acesso em 3 de maio de 2008.

KRAMER, Sônia. Leitura e escrita como experiência – seu papel na formação de sujeitos sociais. Revista Presença Pedagógica, vol6 nº 31, jan/fev de 2000. Disponível em: http://www.presencapedagogica.com.br/capa6/artigos/31.pdf acesso em agosto de 2008.