Vemos ao lado o encerramento da nossa enquete sobre onde mais lêem as pessoas. A internet está em alta. Mesmo assim, quando se fala de leitura, as pessoas pensam apenas nos livros, no suporte tradicional de leitura e um dos primeiros. Temos que pensar porque há essa diferença entre o que se diz do que é ser leitor e o que se lê... Isso possibilita que pensemos nas práticas de leitura atuais e nas formas como elas são "ditas" mesmo que nem sempre vividas pelos sujeitos. Muito para refletir...
Esse debate que trago resumidamente, surgiu ao discutirmos o conceito de leitura do nosso primeiro entrevistado na semana passada. Ao me deparar com esse texto de Jefferson Maleski no site Recanto das Letras não resisti em trazer alguns trechos de seu texto para diálogo. Vejam o que ele diz...
O leitor não é só um adjetivo, senão bastaria que alguém lesse bulas de remédio, papéis de bala, outdoors ou versos escritos em banheiros públicos para ser leitor ou que lesse apenas uma vez quando criança, qualquer coisa, para carregar a medalha de LEITOR no pescoço pelo resto da vida. O leitor, tampouco é um reles substantivo, decretando assim que todos os alfabetizados são, automaticamente, leitores. Pergunte a alguém que sabe ler como ele define o leitor. Melhor, pergunte-se a você mesmo: o que é o leitor? Pense um pouco antes de continuar a leitura do texto.
Definir o leitor é como definir o ser humano. É um conceito complexo assim como o verbo ler. É tão difícil tentar explicar o verbo ler quanto os verbos viver e amar. O que é amar? O que é viver? O que é ler? Pode-se apenas tentar chegar perto, mas o verdadeiro sentido continuará sendo interior, íntimo, pessoal. Só quem é leitor sabe o que é o leitor, mesmo que não consiga defini-lo, assim como quem ama sente o amar e quem vive entende o viver. E entenderá só de um leitor: dele mesmo, porque cada leitor é diferente e único. Não existe leitor-gêmeo nem leitor-clone.
Fonte: quem quiser ler o restante do texto do Jefferson entre outros acesse-os no endereço http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1166092
Jefferson Luis Maleski autor do blog http://www.jefferson.blog.br/
Para encerrar trago uma imagem do BLOG Lector in fabula... Os muitos leitores e seus suportes... Acessem ao lado nos favoritos.
8 comentários:
as definições são em si, uma maneira d dizer o óbvio. mas o óbvio pra uns pode ñ ser o d outros. por isso, d vez em qto é preciso vermos como os outros veem com os olhos e definições deles, oq nós vemos cotidianamente, ou deixamos de ver cotidianamente.
1 abraço e obrigado pela citação.
Olá Jefferson,
De nada. É sempre muito bom poder pensar junto com outros ou a partir do que dizem outros. O seu texto está muito bom! Parabéns!
Beijos,
Adriana
Gostei muito do que JLM traz em seu texto. Uma discussão que nos leva a não banalização do ato da leitura.
Faz pensar...
Célia
Obrigada Célia pela presença sempre participante nos comentários e discussões!
Beijos e até,
Adriana
Dra. Adriana. Depois dessa definição indefinida sobre leitura e leitores, concluo:
Leio, portanto sou "um Gato".
Sendo "um Gato" tenho que ler as pessoas, pois gatos não sabem ler. Gatos só andam de botas. Ou seriam gatos, "borralheiros"?
Acho que terei de consultar os livros de Jung e Freud, para me definir melhor...
Sou gato, leitor ou pessôa?
Smaksssssssssssssssssssssssss
Sei sim, seu cheff!
Você, como sempre, brincalhão,hein? O objetivo é pensar sobre o conceito. Fechar o conceito impede o pensamento e as reflexões... Os meus gatos são apenas para brincar com a idéia de que leitores somos, o que lemos...
Enfim, brincadeiras à parte, sei que entendeu,né?
Beijos,
Adriana
Hoje li um texto que dizia que: “o dinheiro é capaz de comprar um livro, mas não é capaz de comprar o conhecimento” acho que ler também envolve a busca pelo conhecimento. Ler se torna um misto de prazer e vicio. Quando não leio tenho a sensação que esqueci de fazer algo, quando leio quero ler mais. Se for um romace quero ler rápido para chegar ao final e saber como termina, quando acabo sinto saudade da história. Em um mundo como o nosso onde todos os caminhos nos levam as letras imagino como deve ser a vida de que não pode ler e também dos que podem e dizem que não gostam. Não me imagino sem ler.
Gostei muito do texto de JLM. Me fez pensar que definir um leitor é mesmo muito complexo se for levado em consideração toda a subjetividade do ser humano, mas me vi refletida na considerações que o Jefferson fez sobre o leitor.
Bom ter seu comentário por aqui, Monique!
Beijos,
Adriana
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