Nunca foi tão aventureiro sair de Petrópolis, com o objetivo de compartilhar experiências científicas, quanto ir a Nova Iguaçu para participar e prestigiar a Semana Paulo Freire na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Aqui, contarei a todos – até mesmo a nossas queridas professoras – o que rolou nos bastidores. Divirtam-se!
A NOTÍCIA. . .
Notícia do fim da manhã: o carro da Rural não vem nos buscar. Para completar, somente pagarão as despesas de um carro. E agora? Teremos que deixar os únicos dois companheiros que iriam, dos seis que somos, para trás. Que chato! Não é nada legal ficar sem o apoio do restante do grupo, mesmo tendo as excelentes e seguras companhias de Sandra La Cava (A Conhecida de Petrópolis – depois com calma explicarei a denominação) e Adriana Hoffmann (A Fotógrafa de Plantão).
A SAÍDA. . .
Bem. . . Acho que agora podemos ir! Não, espere! Ainda tem um detalhe. NÃO SABEMOS O CAMINHOOOOOOOOO! Bom, Bom, Bom, não tá, mas tá bom! Ligação para Rural: expliquem-nos o caminho! Marido de Adriana: vai pela Avenida Brasil*, é mais fácil. Adriana: alguém trouxe máquina fotográfica? Maria Clara: eu trouxe. Adriana para seu marido: você está com sua máquina aí? Marido de Adriana: não. Mas passa na tua mãe e pega a dela. Adriana: não dá tempo de passar lá e pegar a máquina. Aquela sua grandona tá aí? Marido de Adriana: silêncio. Está no carro. Adriana: pode deixar que eu cuido dela. Não vai quebrar. Sandra tira o carro, últimas indicações do marido de Adriana. ENQUANTO ISSO. . . Ficamos no sereno (típico de Petrópolis) esperando “Sandrinha” destravar as portas.
AAAAHHHH! ENFIM DENTRO DO CARRO A CAMINHO DA RURAL. . .
Comentário cochichado entre as alunas (Priscila e Eu, Maria Clara): preparada para nos perder? (risos) Chegando à baixada, parada no posto para abastecer e aproveitar para pedir informações. Pensamento: será que deveríamos pedir mais informações?** Saímos do carro, pois carro a gás não é muito seguro “pagar pra ver”. Então seguimos (correção) tentamos seguir a informação coletada no posto. HAHAHA! Adivinhem? Andamos em círculos. Novamente pedimos informações: onde fica a Via Light? Mais uma vez: voltas. Mais uma vez informações: onde fica a rodoviária? Mais uma vez chegamos a lugar algum. Será que existem duas rodoviárias, uma nova e outra velha, pensamos enquanto ríamos dessa situação. Informações: segue o ônibus das Flores (nome da compania) – nossa última informação. Seguimos. Comentário da professora Sandra: uma vez me disseram a mesma coisa e perdi o ônibus no semáforo. Fiquei andando em círculos, quando o guarda me apitou e falou para eu seguir outro ônibus. Disse que perderia de novo e ele falou que dessa vez era certo. Tchantchararam! Quase perdemos o ônibus no semáforo. O que isso lembra a vocês? Sem comentários!
A DESISTÊNCIA. . .
Ligamos novamente para a Rural, tentando achar a
Via Light
Via Light Via Light
Via Light
Conseguimos. Entramos nela. Andamos um pouco mais e, então, desistimos porque não sabíamos mais para onde ir, que caminho pegar a partir dali para chegarmos na UFRRJ. Paramos em um acostamento que não existe perto dos muros da Light com uma placa nos seguintes dizeres: Cuidado fios de alta tensão. Que animador! Nossa jornada terminou quando o rapaz que mandaram para nos salvar chegou a pé. A pé?!? Como a pé? Pois é. E não é que era perto.
*Desculpe se não foi essa a indicação exata que ele deu. Considere apenas como uma ilustração, por favor.
**Respondendo ao Pensamento: acho que era melhor termos ficado com as duas primeiras instruções que por si só já nos enrolariam mais adiante.
Maria Clara
Os professores, por Valter Hugo Mãe
Há 5 anos